sábado, 21 de abril de 2012

Caatinga: poesia de um catinguero

Poesia da caatinga

Só quem é de la... é que sabe e eu sou . eu fui. eu vou. ..Me lembro de tudo e do nada ou quase.. me lembro do rio e do riacho que desagua no rio toda a água, me lembro da água do rio e até da do riacho, ali quem vê diz que não , mas no sertão ....as vezes a agua vem e nos rios onde tudo é pedra e areia parece que nunca teve, mas até tem, nas caçimbas bem, bem brota águas salobras mas pra beber tem vez que é tudo que tem. é o milagre do sertão, imbuzero doçe, faça que tempo for, é milagre é prova de amor, eu fui, eu sou , eu vou, vou provar cada imbuzeiro do roçado, só na caatinga, em outro canto não há milagre assim, noutro canto ha de tudo e tudo perde o valor, mas onde tudo falta, quanto vem, sertaneja chora, quem ta longe vai embora , eu vou, eu vou, ouvi dizer sobre águas , sobre esperança, sobre milagre.....na caatinga de bate pé.
Adilson de deus Queiroz

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