sábado, 21 de abril de 2012

Caatinga: poesia de um catinguero

Poesia da caatinga

Só quem é de la... é que sabe e eu sou . eu fui. eu vou. ..Me lembro de tudo e do nada ou quase.. me lembro do rio e do riacho que desagua no rio toda a água, me lembro da água do rio e até da do riacho, ali quem vê diz que não , mas no sertão ....as vezes a agua vem e nos rios onde tudo é pedra e areia parece que nunca teve, mas até tem, nas caçimbas bem, bem brota águas salobras mas pra beber tem vez que é tudo que tem. é o milagre do sertão, imbuzero doçe, faça que tempo for, é milagre é prova de amor, eu fui, eu sou , eu vou, vou provar cada imbuzeiro do roçado, só na caatinga, em outro canto não há milagre assim, noutro canto ha de tudo e tudo perde o valor, mas onde tudo falta, quanto vem, sertaneja chora, quem ta longe vai embora , eu vou, eu vou, ouvi dizer sobre águas , sobre esperança, sobre milagre.....na caatinga de bate pé.
Adilson de deus Queiroz

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Milagre" na Caatinga

Milagre, aconteçe todos os anos na caatinga do nordeste brasileiro, Imaginem um lugar onde passam anos sem que caia um pingo dágua, mas mesmo assim esse fruto , o Umbu, sempre brotará com muita fartura, faça chuva ou faça sol. Secam se as águas dos rios, queimam  se toda plantação e o seretanejo tem que correr pra São Paulo, ou pra colheita de café, algodão devido a escasses total de água, mas esse truto abençoado e delicioso, nunca ha de faltar em terras onde impera a seca.